quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Agências Funerárias!

Olá a todos! Mas que estupenda quarta-feira, hein? Quase parece um domingo. Assim vista de cima até faz lembrar um sábado. Tanto faz, para mim os dias nas férias nem precisavam de se chamar nada. Aliás deviam ser numerados, de forma decrescente até ao final da boa vida. Mas ainda bem que vieram, criaturas, porque uma vez que já começaram a ler, não vão conseguir parar a meio, nem que no meio do texto eu me ponha a dizer asneiras! Eu sei, é um poder que eu tenho! (aposto que muitos vão ler para verem se existem mesmo asneiras)
Bem hoje venho aqui falar de uma situação. Noutro dia passava eu pelo novo hospital de Loures, e reparei nesta bonita placa:


Ora bem, para os mais distraídos eu traduzo. Por trás temos o novo Hospital Beatriz Ângelo, e num dos acessos ao dito, temos uma placa de uma agência funerária. Perfeito! A pessoa pode morrer descansada no hospital, que basta o seu familiar dirigir-se à rotunda e contratar logo esta empresa! Isto é que é negócio.
Mas eu por um lado até acho bem estas coisas. Quer dizer a pessoa abre os jornais diariamente, e é só estatísticas de menos mortes nas estradas, a taxa de alcoolémia é cada vez menor, cada vez se ouve menos falar nas galinhas constipadas, nas vacas malucas, nas gripes A, em Portugal não há ataques terroristas, não há terramotos desde 1755, nunca vamos à guerra. Isto é complicado para a indústria das agências funerárias, e há que fazer de tudo para garantir clientes. O Governo nada faz para combater isto, cada vez quer extinguir mais o número de mortes, a única ajuda que o Governo deu foi fechar as urgências nos centros de saúde e fechar a Maternidade Alfredo da Costa. Sim senhor, já é uma achega, mas assim não dá. Já para não falar que, numa população onde em cada esquina há pelo menos quatro lojas dos chineses, eles não se deixam enterrar pelos nossos. Preferem cozinharem-se uns aos outros. É que deixar cair pontes e atear fogos, não originam muitas mortes e o trabalho começa a ser escasso para tantas agências funerárias. Neste país não há incentivos à mortalidade, só estão preocupados com a saúde. Assim não dá! Por isso acho muito bem este tipo de outdoors à porta, porque serve para incentivar a população que entra nos hospitais, a darem mais protagonismo à morte, já chega de tanto mediatismo por parte da vida!
Bem agora vou só ali arrancar umas quantas placas! Sinceramente... Até Já!

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